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Na Triaxis, presença nacional e atuação regional | Entrevista com Eric Ribeiro e Reinaldo Coelho Adicionado em 01/09/2020
 
Em 2007 o BNDES investiu no Criatec, um fundo de investimentos de seed capital destinado a aportes em empresas inovadoras. O fundo designou gestores em sete cidades brasileiras para identificar oportunidades em diferentes regiões do país e monitorar as empresas investidas. Entre esses gestores, estavam Eric Ribeiro, Reinaldo Coelho e Haim Mesel, que 5 anos depois se uniram para criar a Triaxis. 

A empresa herdava do Criatec a ideia de proximidade com diferentes polos de inovação para uma atuação focada nas especificidades de cada região. 

Com escritórios em Belo Horizonte, Florianópolis, Recife e São Paulo, a Triaxis foi selecionada em 2013 para ser gestora do Criatec 2 ao lado da Crescera investimentos (na época BR Investimentos). Este ano, está em processo de captação do Triaxis Growth, um novo fundo Series B, voltado para empresas de software de médio porte. O fundo já captou R$ 90 milhões e espera levantar outros R$ 60 milhões até o início do próximo ano.

Os fundadores, Eric Ribeiro e Reinaldo Coelho, falam sobre a atuação e os desafios da companhia. 


1. Qual a estratégia da Triaxis para prospecção de investimentos e gestão do portfólio?

Além da atuação nacional, a existência de equipe local nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste tem demonstrado ser efetiva para a obtenção de um pipeline de alta qualidade e um relacionamento mais próximo com os empreendedores.

No Fundo Criatec 2, selecionamos e treinamos consultores regionais para atuar, além de São Paulo, Recife e Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. Não vemos problemas nesta estrutura, pelo contrário, ela já faz parte do DNA da Triaxis: presença nacional e atuação regional. 

Nossa estratégia tem rendido alguns bons frutos. Na carteira do Criatec 2, podemos citar alguns bons exemplos de ativos de excelente qualidade que foram prospectados graças à presença regional com escritórios locais, como a DCG (Porto Alegre-RS) que já foi desinvestida, a Bling (Bento Gonçalves-RS) e BomConsórcio (Salvador-BA), que ainda estão no portfólio.

O Brasil é um país com muitas diferenças culturais e procuramos usar o conhecimento que temos destas diferenças para maximizar a performance para os nossos investidores. Atuando dessa maneira, acreditamos que conseguimos extrair o melhor de tudo o que o país tem a oferecer em termos de capital humano e oportunidades de negócio. 


2. Quais os desafios de uma atuação regional? 

Podemos observar diferenças culturais consideráveis de uma região para outra. Procuramos entender bem estas diferenças e levar isto em conta, tentando deixar muito claro quais são os objetivos de investidores e o que se espera da empresa. Assim, a comunicação clara e efetiva com os empreendedores e suas equipes são o principal desafio.

O fato de possuirmos uma equipe proveniente das diversas regiões do Brasil torna a Triaxis mais preparada para lidar com as especificidades regionais. É como se no Brasil tivéssemos muitos países dentro de um só. 

Há também diferenças observadas quando se comparam diferentes estados numa mesma Região, como Rio de Janeiro e São Paulo ou Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao pensar em diferentes regiões em um mesmo estado, as mudanças também são significativas. Podemos citar como exemplo cidades onde temos empresas investidas, como São Paulo e São Carlos, e Porto Alegre e Bento Gonçalves.


3. Como vocês avaliam o cenário para fundos de Venture Capital?   

Normalmente a queda de juros tende a favorecer as alocações em ativos alternativos. Entretanto, com a pandemia e instabilidades observadas nos mercados financeiros em todo o mundo, durante o primeiro semestre de 2020, muitos investidores buscaram manter alocações em classes de ativos com menor risco. Vamos ver como as coisas vão evoluir ao longo deste segundo semestre de 2020 – existem ainda muitas incertezas.
 

4. O que vocês avaliam para definir o portfólio de empresas investidas?

Como nossa atuação é nacional, apesar de termos equipes regionais, procuramos selecionar empresas para investimento que sejam líderes em seus segmentos, ou pelo menos estejam entre as três primeiras. Para manter este posicionamento, caso a empresa ainda não atue em todo o território brasileiro, incentivamos os empreendedores para desenvolver um plano que permita esta expansão nacional em um primeiro momento e, num segundo momento, partir para uma expansão internacional caso faça sentido, como é o caso de várias empresas do Fundo Criatec 2.

Fonte: ABVCAP News | Setembro 2020


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