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Venture Capital | Espontâneo e acessível: o que nomes do ecossistema de startups acham do Clubhouse Adicionado em 12/02/2021
 
Clubhouse: nova rede social de sucesso já ganha novo layout.

Na última semana, o ecossistema brasileiro de inovação só quis saber de uma rede social: o Clubhouse. A mais nova queridinha da internet conta com diferentes salas de bate-papo, sobre assuntos variados, nos quais as pessoas só podem se comunicar por meio de mensagens de áudio.

Nos Estados Unidos, onde foi criada, a rede já havia sido um sucesso entre empreendedores do Vale do Silício. No Brasil, ganhou espaço entre empreendedores de startups, executivos de grandes empresas e investidores de fundos de venture capital, principalmente.

De olho na tendência, PEGN decidiu colher depoimentos de usuários que já contam com milhares de seguidores na plataforma. São nomes de peso, que aproveitaram a rede para promover bate-papos sobre temas como investimento de risco, empreendedorismo, inovação, tecnologia, vendas e relações internacionais.

Abaixo, confira o depoimento de Flavio Pripas, corporate venture officer da Redpoint eventures, Renata Zanuto, co-head do Cubo Itaú, In Hsieh, cofundador do Chinnovation, Naiara Correa, CEO da Lemon & Co Estratégia, e Izabel Gallera, sócia da firma de venture capital Canary.

Flavio Pripas:

“O Clubhouse recuperou algo que a gente perdeu com a pandemia, que é a “serendipidade”. Aqueles encontros não marcados, a chance de circular num espaço, numa sala de bate papo, e encontrar alguém que não falava há um tempo e, por conta desse encontro orgânico, poder falar de um negócio, uma parceria, uma ideia. Estou há três semanas na rede e já surgiram contatos que se tornaram novos encontros ou até mesmo um follow para entender a empresa ou modelo de negócio. É importante para executivos, empreendedores e investidores porque eles conseguem acompanhar mais de perto o que há no mercado por meio dessas conversas. É uma rede que cria interações orgânicas que vão além do ‘Zoom’”.

Renata Zanuto:

“Pelo que tenho visto, das pessoas que eu sigo, as principais discussões são sobre o ecossistema de inovação e empreendedorismo abrangendo o todo. Outro assunto bastante abordado é o marketing digital, influenciadores e etc. Sobre o ecossistema de startups, há discussões sobre como montar seu time, como receber investimentos, como escalar sua solução, como fazer um pitch para o investidor, entre outros. Tem também algumas salas de 30 segundos de pitch de startups, por exemplo. É uma forma também de mentoria e das próprias startups se mostrarem para os investidores. Há muitos benefícios para os empreendedores, como estarem em contato com mais pessoas, mais investidores”.

In Hsieh:

“Como eu trabalho no mercado de tecnologia e tenho muito contato com a China, o resultado tem sido interessante. Me reconectei com antigos contatos, conheci novas pessoas. A rede é bacana porque tem várias formas de usar. Você pode ser mais passivo e ouvir como um rádio ou se conectar e participar das conversas. Acho legal para sair da própria bolha e ouvir assuntos correlatos ao do seu interesse, de geografias diferentes. Isso pode ser interessante. Outro ponto que eu destaco é que as pessoas preencham os dados do seu perfil da melhor maneira que puderem, para que possam ser reconhecidas. De exemplos práticos, já tive a oportunidade de fazer uma mentoria com um investidor chinês de venture capital e pessoas de mídia da China também”.

Naiara Correa:

“Estou usando desde sexta-feira (05/02) e estou muito feliz pela possibilidade de criar relacionamentos e conexões com as pessoas. Confesso que maratonei no fim de semana, passei os dois dias na rede. Fiz questão de entender, construir salas, entrar em outras e fui percebendo que o espaço pode ser uma ferramenta interessante para as pessoas contarem as suas histórias. São comunidades e assuntos de grande diversidade. Na questão da inovação, tem pessoas que podem agregar muito aos empreendedores. Acho uma rede verdadeira, porque não tem imagem. Se você não tem conteúdo, não se sustenta na ferramenta. Acredito que serão gerados bons negócios dentro da plataforma”.

Izabel Gallera:

“Para nós, o Clubhouse é uma oportunidade de estarmos mais próximos do ecossistema. É um ótimo meio de reduzir assimetria de informação entre investidores e empreendedores, além de ser um local no qual podemos contar o que estamos fazendo no Canary, trazendo discussões sobre temas relevantes. A natureza efêmera e “não gravada” da rede também faz as conversas serem bastante especiais, porque permite discussões orgânicas e espontâneas que não são encontradas em outros ambientes. Uma dica é seguir pessoas que você gostaria de ouvir, dado que o app vai te notificar quando essa pessoa agenda uma sala ou participa de uma conversa. Considerando isso, vale entrar em salas com investidores, levantar a mão e fazer as perguntas difíceis que você gostaria de fazer”.



Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios


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