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Venture Capital | Para startups do Cubo, 2020 foi sofrido, mas com espaço para crescimento Adicionado em 24/09/2020
 
O ano de 2020 apresentou desafios a empresas de todos os tamanhos. Com as startups, não foi diferente. Logo nas primeiras semanas após a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, essas companhias começaram a se preparar para uma crise que certamente atingiria a economia. Passados mais de seis meses, o Cubo divulga os resultados obtidos pelas suas starups nesse período.

“Seria fake news dizer que as startups não sofreram”, diz Pedro Prates, co-head do Cubo. “Para todas elas, a gestão de liquidez foi difícil e sofrida”, afirma. Apesar disso, haviam empresas bem posicionadas para crescer durante a crise – as do setor de saúde, por exemplo. Outras, diz Pedro, tiveram de se reposicionar para sobreviver.

Os números serão apresentados nesta quinta-feira (24/09), durante evento em comemoração aos cinco anos de fundação do Cubo. No geral, metade das startups do hub apresentara crescimento entre janeiro e agosto – seja em receita, número de clientes ou de colaboradores. As startups do Cubo cresceram, em média, três vezes em relação ao ano passado. Dentre os setores que mais cresceram em faturamento em relação ao ano passado, estão: Saúde (10x), Finanças (4,8x), Educação (2,4x), Retail (2,1x) e Logística e Mobilidade (1,7x). Em 2019, as startups do Cubo abriram 770 vagas entre janeiro e agosto. Em 2020, neste mesmo período, o número mais que dobrou: foram contratadas 1.785 pessoas.

Renata Zanuto, co-head do Cubo, conta que esse crescimento ocorreu em ondas com o passar dos meses, a depender do setor em que a startup atua. “Algumas tinham soluções que direta ou indiretamente nos ajudaram nesse período, como as startups de telemedicina, ou aquelas que propiciaram a operação das empresas durante a quarentena, com soluções de trabalho remoto”, diz. Depois, as edtechs e fintechs ganharam força. Mais recente foi a onda de crescimento entre as startups que oferecem soluções para a volta aos escritórios, com tecnologias como reconhecimento facial e automação.

Além disso, as startups se beneficiaram da aceleração da transformação digital nas empresas tradicionais. “Foi uma grande mudança de paradigma, as empresas tradicionais tiveram de acelerar muito o processo, muitas delas ainda não tinham processos de inovação aberta e entenderam que esse modelo pode ser mais eficiente e mais rápido”, diz Pedro.

Olhando para o futuro, Pedro ainda vê muita incerteza até o primeiro semestre de 2021. Mesmo assim, aposta em um longo prazo promissor. Segundo ele, os fatores estruturais que favorecem as startups permanecem: no ambiente macroeconômico, as baixas taxas de juros incentivam os investimentos de mais risco, como os em venture capital. Nas empresas, segue a necessidade de fortalecer a transformação digital. E o Brasil continua com grandes desafios que podem ser solucionados por meio da tecnologia.

Outro ponto que se destacou na pesquisa foi o aumento do valor médio das rodadas de investimento seed. No ano passado, o tíquete médio ficava em R$ 1,6 milhão. De janeiro até agora, esse valor aumentou para R$ 2,4 milhões. Para Pedro, isso é reflexo da maior maturidade do setor.

Fonte: Época Negócios


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