
O mercado de alternativos no Brasil apesar de jovem é um dos mais sofisticados globalmente. Parte desse êxito é a interlocução e engajamento entre o mercado privado e órgãos reguladores e agências do governo. Ao longo da história da indústria vários marcos regulatórios tiveram impacto direto na expansão do mercado e melhoria no ambiente de negócios levando em consideração o aumento de investidores locais e estrangeiros assim como no crescimento sustentável das empresas brasileiras. Abaixo segue o timeline da indústria de private equity e venture capital.
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2003
Instrução nº 391, editada pela CVM com um novo marco legal regulando a criação, gestão e funcionamento dos Fundos de Investimentos em Participações - FIPs.
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2007
Lançamento do Fundo Criatec I pelo BNDES, com mandato para investir e acelerar 36 empresas inovadores estabelecidas em pelo menos 7 regiões brasileiras.
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2008
Fusão da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), dando origem à BM&FBovespa.
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2016
Edição das Instruções CVM nºs 578 e 579, substituindo a Instrução nº 391, cria um novo marco regulatório, ao unificar e atualizar as regras dos Fundos de Investimento em Participações (FIPSs), além de definir a responsabilidade limitada para os investidores.
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2017
Fusão da BM&FBovespa com a CETIP, em março de 2017 dá origem à B3 – Brasil, Bolsa e Balcão.
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2017
Os fundos de private equity atingem volume recorde de captação de recursos totalizando US$ 4.53 bilhões.
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2018
A empresa 99, plataforma de mobilidade urbana, tornou-se o primeiro unicórnio brasileiro ao ser adquirida por US 1 bilhão pela chinesa DiDi Chuxing.
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2021
O volume de investimentos em VC pela primeira vez superou os investimentos em PE.
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2022
“Inverno nuclear” para PE, com o volume de negócios diminuindo 26% para US$ 2,4 trilhões e o número de negócios caindo 15%. além de VC sofrer correção global na avaliação de startups.
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2022
CVM revoga 38 normas e edita a Resolução nº 175, criando uma norma geral aplicável a todos os Fundos de Investimentos, complementada por regras específicas contidas em cada um dos anexos, que regulam as diferentes categorias de fundos de investimento existentes.
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2023
CVM edita a Resolução 184, que promove ajustes na Resolução nº 175 e inclui o Anexo IV, dispondo sobre as regras específicas para os fundos de investimento em participações.
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2023
O Conselho Monetário Nacional editou a Resolução CMN nº5111 {link para a Resolução, que está na área de Legislação}, regulamentando os conceitos de entidades de investimentos e de direitos creditórios
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2024
CVM e Banco Central do Brasil editam a Resolução Conjunta BCB/CVM Nº 13, que dispõe sobre o investimento de não residente no mercado financeiro e no mercado de valores mobiliários.