Com pouco mais de 80 fundos de corporate venture capital ativos, e 75% deles criados nos últimos 4 anos, o Brasil ainda pode ser considerado um novato em termos de investimentos corporativos diretos em startups. Mas os saltos de quantidade e qualidade dos últimos tempos dão indícios de que essa situação pode mudar em breve, com maior número de CVCs, aumento no volume de capital investido e, principalmente, práticas mais eficientes, lucrativas e sustentáveis.

É o que diz uma pesquisa do Global Corporate Venturing Institute - organização que acompanha os investimentos de CVC no mundo - a que Época NEGÓCIOS teve acesso com exclusividade. Elaborado em parceria com a ApexBrasil, a Fundação Dom Cabral e a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), o estudo contou com a participação de 42 fundos de CVC locais. Segundo o GCV, 58% das empresas dedicam a esse tipo de investimento até US$ 50 milhões, e 94% esperam que a iniciativa possa ajudar a trazer insights estratégicos.

Outro sinal do avanço dessa modalidade é a participação relativa do CVC nos investimentos totais de capital de risco. De acordo com o Distrito, plataforma de inovação que monitora o ecossistema de startups, a participação de CVCs na quantidade de aportes no Brasil atingiu 12,3% no primeiro trimestre em 2023 – o maior patamar histórico.

A evolução do corporate venture capital no Brasil e no mundo é o tema principal da edição de março de Época NEGÓCIOS, já nas bancas, no site e no app Globo +.

A reportagem especial traz a história do CVC no país, os cases que provam a eficiência do modelo, as principais tendências para o futuro e um guia completo para quem quer adicionar o formato à sua estratégia de inovação. Para completar, uma entrevista com Carlos Kokron, CEO para as Américas da Qualcomm Ventures. Confira!